O resultado do Junho Vermelho impacta diretamente o mês de julho, quando é esperada uma baixa em torno de 30% nas doações de sangue
O Hemopi registrou um número expressivo de doações durante o mês de junho. 4.726 candidatos à doação compareceram as unidades de coleta do órgão estadual, sendo que 3.808 conseguiram efetivar a doação. O mês de junho é voltado para a conscientização sobre a importância da doação de sangue, sendo 14, o Dia Mundial do Doador Voluntário de Sangue.
Para o supervisor do Ciclo do Sangue, Melcíades Neto, o resultado foi positivo. “Esse resultado é fruto de um esforço coletivo, tanto dos parceiros que realizaram ações solidárias ao longo do mês em todas as unidades do Hemopi, quanto dos nossos colaboradores e dos doadores que abraçaram o Junho Vermelho e fizeram a sua contribuição para que pudéssemos atingir esse quantitativo de doações”.
O índice de inaptidão ficou dentro da margem prevista, porém foi considerado alto pelo supervisor. “Tivemos uma inaptidão de 19,5%, sendo que o percentual que trabalhamos é de 20%”, explica Melcíades Neto.
Entre as principais causas de inaptidão, a gripe se destacou. “Por mais que o intervalo de inaptidão seja, relativamente, pequeno – variando de 7 a 15 dias – percebemos que o volume de doadores inaptos pela doença aumentou em relação aos outros meses”, afirma.
Foto: Ascom
As doações periódicas são essenciais para manter os estoques de sangue e plaquetas, que ajudam no controle de sangramentos e são usadas em tratamentos contra o câncer, por exemplo. O resultado do Junho Vermelho impacta diretamente o mês de julho, quando é esperada uma baixa em torno de 30% nas doações de sangue por conta do período de férias.
“O Junho Vermelho é um reforço de que é preciso manter a constância nas doações para atender a demanda diária que chega até o Hemopi. O sangue é usado em procedimentos de urgência, emergência, eletivos, e também no tratamento de doenças hematológicas e oncológicas. Por isso precisamos manter um estoque de sangue e plaquetas sempre abastecido para que não haja intercorrências”, explica a gerente técnica do Hemopi, Karina Nava.
