Plano estratégico contra a febre aftosa é apresentado em audiência pública na Alepi
Audiência Pública sobre o combate à febre aftosa, proposta pelo deputado Firmino Paulo (Progressistas), ocorreu na manhã desta quarta-feira (1º) na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
Conforme o parlamentar, o Piauí tem feito grande avanço para se tornar uma área considerada de zona livre, em que os rebanhos não precisam mais ser vacinados.
A reunião foi um momento para que a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) apresentasse o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE PNEFA) do período 2017-2026. Idílio Moura, gerente de defesa sanitária animal da Agência, informou que o último foco da doença no Piauí foi em 1997 e, assim, é possível substituir a vacinação por serviço de vigilância que conte com o envolvimento do Serviço Veterinário Oficial, setor privado, produtores rurais e agentes públicos.
Moura também expôs as metas e ações prioritárias do Plano, assim como as dificuldades enfrentadas no estado. De acordo com o gerente, as ações prioritárias são discutir o Plano Estratégico na Alepi, instituir um fundo público ou privado para realizar ações de vacinação e vigilância, atualizar a legislação sobre a defesa animal, elaborar um guia estadual de educação em saúde animal, fazer a geolocalização das propriedades e fortalecer as Unidades Veterinárias Locais (UVL).
As dificuldades encontradas pela Adapi para continuar o trabalho de fiscalização e vigilância são pelo orçamento financeiro apertado, dificuldade de infraestrutura, como a necessidade de mais equipamentos e veículos, e pela necessidade de mais engajamento do setor produtivo, notificando os casos suspeitos.
Alexsandra Carvalho, diretora geral da Adapi, destacou a melhora da Agência nos últimos anos. “Estamos tentando reestruturar a Adapi de forma lenta, pois a gente não consegue nada do dia para a noite, mas já estamos conquistando essas melhorias. E com muito apoio do deputado Firmino Paulo”, disse.
Idílio Moura pediu a ajuda da Alepi para a atualização da legislação sobre a defesa sanitária animal no Piauí e pontuou que é necessário que haja maior aporte de recursos humanos, orçamentário e financeiro para que as ações do Plano Estratégico sejam realizadas e que o estado, então, possa ser considerada uma zona livre e sem vacinação.
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