Desembargador responde questionamento da CMT sobre Tatiana Medeiros

Para ele, a câmara municipal é que deveria resolver o problema

O corregedor regional eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), desembargador Ricardo Gentil, respondeu ao questionamento da Câmara de Teresina sobre a situação da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), que foi presa durante uma operação que investiga crimes eleitorais, associação com facção criminosa e compra de votos.

Para o magistrado, a responsabilidade pela situação recai sobre a própria Câmara, e não sobre o TRE-PI. “Acho que a Câmara deve resolver o problema internamente. Temporariamente, a questão está posta desse jeito, está sendo colocada, ela está afastada pela decisão judicial e cabe a Câmara analisar dentro da sua atuação lá, como resolver o problema. No momento, a gente está preocupado mais só com a questão atinente à justiça eleitoral”, esclareceu.

O desembargador também destacou que a corte está atenta ao cenário das eleições de 2026. “É uma preocupação. E o Tribunal Superior Eleitoral está tomando todas as providências necessárias e organizando bem as frentes de atuação com relação a isso e a gente já foi convocado lá, tantas coisas geradas. Como os presidentes dos tribunais regionais, exatamente com esse objetivo, de traçar as metas e a diretriz para que nós possamos enfrentar. Estamos acompanhando o avanço da tecnologia, da inteligência artificial, a gente acha que agora é capaz de ser mais explorada nessa eleição e isso é sempre um desafio, e também o avanço dessas organizações e que os TREs estão se preparando para enfrentar”, concluiu.

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