Em carta aberta ao Governo Federal, entidades que representam a indústria da saúde emitem preocupação com a Anvisa

Documento destaca que, atualmente, cerca de 20% a 30% do PIB do Brasil passa por regulação da Anvisa. No próximo dia 31/7, funcionários da Agência entrarão em greve

 

Associações que representam a indústria da saúde no Brasil emitiram uma carta, nesta quinta-feira, 25, demonstrando preocupação com o funcionamento da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em especial com o quadro de funcionários do órgão público. Direcionado ao Governo Federal e assinado pela Abimed (Associação Brasileira da Indústria para Tecnologia da Saúde), juntamente com o  GrupoFarma Brasil, a Anbiotec Brasil, a PróGenéricos, a Interfarma, o Sindusfarma, a Abimo, a Abifina, a Alanac, a Alfob e a Abiquifi, o documento afirma que é necessário recompor a força de trabalho da Anvisa, tendo em vista que o setor da saúde é um dos principais pilares da economia nacional.

A carta surge em um contexto adverso, já que no último dia 22/7, o Sindicato que representa os trabalhadores de 11 agências reguladoras do país, o Sinagências, aprovou a greve destes profissionais por 48 horas, a começar pelo próximo dia 31. A paralisação ocorrerá após uma série de negociações entre os representantes dos trabalhadores com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). De acordo com o que foi divulgado pelo Sinagências, as propostas do Governo Federal tiveram 99% de rejeição.

Neste contexto, a carta assinada pelas entidades que representam a indústria de saúde no país, afirma que “há anos, a Anvisa vem padecendo da falta de recursos humanos para dar vazão às demandas sociais que sobre ela recaem, seja pelo aumento exponencial da demanda, seja por aposentadoria, seção de servidores sem reposição dos quadros, ou mesmo migração para a iniciativa privada. A este crítico cenário, some-se o grande volume de servidores na iminência de se aposentarem e a necessidade de valorização das carreiras das agências reguladoras para retenção e qualificação dos quadros remanescentes.”

 

Confira o documento completo no link:

 

Dehlicom

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