Empresário é preso em Luís Correia (PI) suspeito de estelionato após aplicar golpes em diversos estados

Homem se passava por dono de construtora e enganava vítimas que contratavam seus serviços sem receber o imóvel prometido.

Um empresário de 43 anos foi preso na cidade de Luís Correia, no Piauí, suspeito de estelionato e falsidade ideológica em diversos estados, incluindo Maranhão, Tocantins e Alagoas. O homem, que se apresentava como proprietário de uma construtora, enganava pessoas que contratavam seus serviços para a construção de casas, mas não entregava o imóvel prometido e sumia com o dinheiro das vítimas.

A investigação que levou à prisão do empresário iniciou-se em Teresina, mas logo se constatou que ele também estava aplicando golpes no litoral do estado.

Com base nas denúncias e no levantamento de provas, foi expedido um mandado de prisão preventiva, cumprido na segunda-feira, (25), em Luís Correia.

Conforme a Polícia Civil, o homem mantinha um escritório luxuoso em um shopping de Teresina, onde negociava a construção de casas com corretores e clientes. Ele solicitava adiantamentos em dinheiro, prometendo iniciar as obras, mas nunca as concluía, deixando as vítimas no prejuízo.

Esse mesmo modus operandi foi observado em vários estados, onde o suspeito praticava os crimes de estelionato e falsidade ideológica.

Investigações destacam golpes e extensa ficha criminal

A Delegada Amanda Bezerra, do 3° Distrito Policial, afirma que ao longo das investigações, foi descoberto que o empresário possuía diversas empresas em seu nome e atuava em diferentes regiões do país, sempre aplicando golpes nas pessoas. Ele se aproveitava da confiança dos corretores de imóveis e dos clientes para conseguir quantias expressivas em dinheiro, antes de desaparecer e deixar as vítimas sem o imóvel e sem o dinheiro.

Os prejuízos causados pelo empresário continuam sendo contabilizados, mas já se sabe que algumas vítimas relataram perdas superiores a R$ 120 mil. Além disso, há relatos de golpes sendo aplicados em diferentes estados, com valores chegando a quase R$ 200 mil.

A polícia também destacou a extensa ficha criminal do suspeito, que já tinha antecedentes por crimes similares em diversas localidades.

Ainda segundo a delegada, ele utilizava empresas em seu nome e em nome de terceiros para cometer esses crimes, dificultando a identificação e rastreamento dos valores desviados.

O empresário se aproveitava de intermediários para enganar as pessoas e ocultar suas ações fraudulentas.

A investigação continua em andamento para elucidar todas as ações criminosas do empresário e identificar eventuais cúmplices envolvidos nos esquemas fraudulentos.

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