Empresário é preso suspeito de traficar sedativo usado como droga sintética em Teresina

A prisão aconteceu dentro de uma loja de produtos veterinários localizado na avenida João XXIII, zona Leste de Teresina

O dono de uma loja de produtos veterinários  foi preso na manhã desta quarta-feira (8), suspeito de traficar cetamina, um tipo de sedativo que é usado como droga sintética em festas eletrônicas. A prisão aconteceu dentro de seu estabelecimento, localizado na avenida João XXIII,  zona Leste de Teresina.

Na capital, a ação foi realizada pelo Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal. Foram cumpridos quatro mandados de busca nos bairros Vale do Gavião, São João, Tabajara e na loja de produtos veterinários, que ocorreu a prisão do empresário. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas dos filhos do suspeito. 

Grande quantidade de cetamina foi apreendida pelo DENARC em Teresina Foto: Ascom Grande quantidade de cetamina foi apreendida pelo DENARC em Teresina Foto: Ascom 

Foram cumpridos cerca de 40 mandados judiciais  no Piauí, no Distrito Federal, no Piauí e em Goiás. Entre as determinações judiciais, os investigadores cumprem duas prisões preventivas, quatro temporárias, 18 mandados de busca e apreensão, e também 16 ordens de bloqueio de contas bancárias e bens em valores que atingem mais de R$ 3,5 milhões.

A delegada Alexandra Santos, que é coordenadora do DENARC, afirmou que foi apreendida grande quantidade de cetamina, quetamina ou ketamina, também conhecida Special K, é utilizada como anestésico para cavalos. “Foi preso no Distrito Federal um grande traficante de droga sintética e através de investigação conseguiram identificar que o vendedor da substância, que é essa cetamina, era daqui do Piauí, dono de uma loja de produtos veterinários. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas dos filhos do suspeito”, disse. 

A delegada acrescentou que a cetamina é um anestésico altamente potente, que vem sendo utilizado para a fabricação de droga sintética chamada ‘ketamina’. No caso investigado, a venda era feita de maneira irregular, porque a medicação é de uso controlado.

Reprodução: MN

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