Ivan Baron, destaque na subida da rampa ao lado de Lula, quer atuar em ‘Travessia’

Entre os representantes do povo brasileiro que emocionaram o país e o mundo ao subirem a rampa do Palácio do Planalto com o presidente Lula, no último domingo, 01 de janeiro, estava Ivan Baron. O influenciador digital potiguar produz muito conteúdo para as suas redes sobre o combate ao capacitismo e é ativista pela causa das pessoas com deficiência no Brasil.

Atento a tudo ele não deixa passar detalhes da novela “Travessia”. Isso porque a trama de Gloria Perez tem abordado constantemente a luta dos PCD, como é denominada a condição da pessoa com deficiência.

Baron comentou, por exemplo, falas capacitistas de Chiara (Jade Picon) e ainda chegou a questionar, de maneira construtiva, se a autora teria colocado as expressões propositalmente, para lançar luz sobre o tema.

“Será que foi de propósito as expressões na fala da personagem ou pedagógico para ensinar ao público?”, indagou ele.

Baron ainda comemorou a participação da atriz Tabata Contri, que é cadeirante, na trama, como a Juliana: “Independente de qualquer coisa, a presença de Tabata na trama já é um grande salto na conquista por representatividade. Sempre que a temática PCD era abordada nas novelas nunca era por um ator ou atriz com deficiência”, destacou Ivan Baron.

Jogando as palavras pro destino – o famoso “vai que?” – o influenciador digital chegou a se oferecer para participar da trama: “Glória ainda tem espaço para mais uma PCD no elenco? haha”, pediu.

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QUEM É IVAN BARON?

Ivan Baron convive com a paralisia cerebral desde os três anos de idade. Uma meningite viral provocada por intoxicação alimentar foi o que resultou a paralisia cerebral de Ivan. Ele tinha apenas três anos quando o episódio aconteceu.

O influenciador convive com a paralisia cerebral desde os três anos de idade. Uma meningite viral provocada por intoxicação alimentar foi o que resultou a paralisia cerebral de Ivan. Ele tinha apenas três anos quando o episódio aconteceu.

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Baron, que é autor do “Guia Anticapacitista”, vestiu na solenidade um traje criado pelo grupo “Tela Ambulante”, de Brasília, no qual se lia “Parem de nos excluir”, “Inclusão”, “Acessibilidade”, entre outras palavras e frases.

Ele atua desde 2018 nas redes sociais, defendendo causas como a inclusão e combatendo o capacitismo – termo utilizado para descrever discriminação e abusos dos que consideram pessoas com deficiência inferiores às demais.

Era um rosto desconhecido que tocava na ferida aberta da discriminação com PcDs e não demorou a ser reconhecido como “influenciador da inclusão”.

informações O FUXICO

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