Justiça mantém prisão temporária de influencer Ana Azevedo após audiência de custódia

Ana Azevedo é investigada pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e receptação

 

O juiz Marcus Klinger Madeira de Vasconcelos, plantonista do Núcleo de Plantão, decidiu manter a prisão temporária da influencer Ana Azevedo, detida no dia 30 de abril durante a Operação Faixa Rosa, deflagrada pelo Departamento de Repreensão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). A decisão foi tomada após a realização de audiência de custódia.

Ana Azevedo é investigada pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e receptação. Segundo a decisão do magistrado, após o término do período de prisão temporária, a influencer deverá cumprir uma série de medidas cautelares, como: comparecimento periódico ao juízo, mensalmente, enquanto durar o inquérito policial ou eventual ação penal; proibição de se ausentar da comarca sem autorização judicial; recolhimento domiciliar noturno, todos os dias, das 22h às 6h e uso de tornozeleira eletrônica por um período de seis meses.

“Tais medidas se referem à apuração dos crimes de posse ilegal de arma de fogo e receptação e deverão ser cumpridas após decorrido o prazo da prisão temporária decretada do processo e caso não esteja presa cautelarmente por outros processos”, destacou o juiz na decisão.

Ainda durante a audiência de custódia, Ana Azevedo relatou ter sofrido maus tratos no momento da abordagem policial que resultou em sua prisão. Após a decisão judicial, ela foi encaminhada ao presídio feminino.

Operação Faixa Rosa

A Operação Faixa Rosa cumpriu 34 mandados judiciais, sendo 15 de prisão temporária e 19 de busca e apreensão. A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) informou que a operação é um desdobramento da Draco 198, realizada em março, que resultou na apreensão de um celular pertencente à tia de um dos líderes de uma organização criminosa, integrante ativa do núcleo feminino.

De acordo com a SSP-PI, a perícia no aparelho revelou a existência de uma estrutura criminosa organizada, inclusive com um grupo de WhatsApp chamado “A LUTA NÃO PARA”, onde foram encontrados estatutos, ordens internas e mensagens relacionadas à atuação das investigadas.

Os mandados foram cumpridos em diversos bairros de Teresina incluindo Todos os Santos, Pedro Balzi, Santo Antônio, Dagmar Mazza, Monte Castelo, Dirceu II, Lourival Parente, Areias, Primavera, Jacinta e Samapi, além das cidades de Timon (MA), Demerval Lobão e Nazária (PI).

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