Mais de 14 mil pacientes poderão se beneficiar com as novas incorporações nos próximos cinco anos.
O Ministério da Saúde anunciou a incorporação de cinco novos medicamentos e procedimentos ao Sistema Único de Saúde (SUS) para atender pessoas com HIV, câncer de pulmão, asma e doença de Crohn.Com essa medida, a pasta espera beneficiar mais de 14 mil pacientes nos próximos cinco anos, oferecendo tratamentos mais acessíveis e eficazes para essas condições de saúde.
Monitoramento de funções neuronais em cirurgias de câncer no cérebro
Na área da oncologia, uma das novidades é a incorporação de um novo método de monitoramento de funções neuronais, utilizado em cirurgias de retirada de câncer no cérebro.
Esse procedimento auxilia os médicos durante o processo cirúrgico, garantindo maior precisão e segurança.
Medicamento para câncer de pulmão
Outro avanço importante é a inclusão do medicamento durvalumabe para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão. Recomenda-se o uso do medicamento em casos em que o tumor não pode ser removido cirurgicamente, oferecendo uma alternativa eficaz para esses pacientes.
Tratamento do HIV com fostensavir trometamol
Para pessoas com HIV, o Ministério da Saúde passará a oferecer o medicamento fostensavir trometamol, indicado para o tratamento de pacientes adultos multirresistentes infectados pelo vírus.
Essa nova opção terapêutica se apresenta como uma alternativa aos antirretrovirais disponíveis atualmente, ampliando as possibilidades de tratamento.
Ampliação do uso do mepolizumabe para asma
No que diz respeito às doenças respiratórias, a incorporação do medicamento mepolizumabe para o tratamento de pacientes com asma, com idades entre 6 e 17 anos, representa um avanço significativo. Esse medicamento, que já é utilizado no tratamento de adultos, agora poderá beneficiar também crianças e adolescentes com essa condição de saúde.
Monitoramento do calprotectina fecal na doença de Crohn
Por fim, houve a inclusão do monitoramento do calprotectina fecal no intestino de pacientes com doença de Crohn. Esse biomarcador fornece suporte ao diagnóstico e monitoramento da atividade inflamatória da doença, oferecendo uma abordagem menos invasiva e mais eficaz para o acompanhamento desses pacientes.
Com essas novas incorporações ao SUS, o Ministério da Saúde reafirma o compromisso em garantir o acesso universal e igualitário a tratamentos médicos de qualidade, ampliando as opções terapêuticas disponíveis para pacientes com condições de saúde graves e complexas.