Motorista por aplicativo é preso após espancar mulher por seis horas em motel

Agressões causaram traumatismo craniano e fratura no maxilar na vítima de 46 anos.

Um homem motorista por aplicativo, identificado pelas iniciais F.V.P, de 30 anos, foi preso após espancar uma mulher por seis horas dentro de um motel no bairro Macaúba, na zona Sul da cidade.

As agressões, que resultaram em traumatismo craniano e fratura no maxilar da vítima de 46 anos, aconteceram no último sábado (11/05) e foram descritas como uma sessão de tortura pela delegada Nathalia Figueiredo, da Polícia Civil.

Conforme as informações apuradas pela polícia, a vítima saiu do local desfigurada após sofrer socos e cotoveladas na região do rosto. O autor das agressões ainda procurou a família da mulher para pagar a conta do estabelecimento, demonstrando um comportamento violento e agressivo.

A delegada ressaltou que o agressor tinha comportamento agressivo quando consumia bebidas alcoólicas e já tinha histórico de violência doméstica.

“Ele era de ficar violento quando consumia bebidas alcoólicas, então ela voltou para casa com receio de acontecer alguma coisa com o filho. Quando ela chegou, ele já estava esperando na porta do condomínio, momento em que antes de entrar no veículo, ele já a golpeia com um soco. Depois toma a direção do carro com a vítima”, destacou.

Após as agressões, o homem e um familiar que foi até o motel levaram a vítima para receber atendimento médico no Hospital de Terapia Intensiva (HTI). No estabelecimento, as autoridades conseguiram recolher vestígios de agressões e testemunhas afirmam terem visto muito sangue na cama onde o casal se encontrava.

As investigações revelaram que o suspeito já possuía passagens pela polícia por violência doméstica contra outra mulher, além de registros por estelionato e roubo.

No entanto, mesmo diante das evidências de agressão e violência, as autoridades não realizaram a condução do agressor no primeiro momento em que a vítima chegou ao hospital, devido à condição em que se encontrava.

A delegada Nathalia Figueiredo fez um alerta para a necessidade de que estabelecimentos comerciais acionem a polícia ao menor sinal de violência contra uma pessoa. No caso do motel onde as agressões ocorreram, testemunhas afirmaram ter visto muito sangue na cama onde o casal estava, mas nenhuma delas acionou as autoridades durante as seis horas de agressões.

A vítima permanece em estado grave no Hospital de Terapia Intensiva (HTI) e o agressor está sob custódia da polícia, aguardando os desdobramentos do caso.

A polícia segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e responsabilizar o agressor pelos seus atos.

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