Pedreiro é preso por estupro e tentativa de feminicídio contra comerciária em Teresina

Domingo Wellington de Sousa Tomaz foi preso temporariamente após cometer crime violento contra vizinha durante tentativa de roubo

O pedreiro identificado por Domingo Wellington de Sousa Tomaz, de 35 anos, foi preso temporariamente após ser apontado como autor de um estupro seguido de tentativa de feminicídio contra uma comerciária no Bairro Parque Sul, zona sul da capital piauiense.

Conforme as investigações conduzidas pela delegada Nathalia Figueiredo, do núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Domingo trabalhava como pedreiro em uma obra próxima à residência da vítima, com quem tinha alguma proximidade. Aproveitando-se de uma falha na proteção do muro da casa da comerciária, o suspeito invadiu o local durante a noite, utilizando uma corda para tentar sufocá-la pela janela.

Após agredi-la com socos até que a vítima desmaiasse, Domingo cometeu o estupro, seguido do incêndio criminoso na residência.

A comerciária só despertou quando o forro de PVC da casa começou a derreter, fazendo gotas atingirem seu rosto. Diante das chamas, ela conseguiu escapar, derrubando o muro da garagem ao fugir de seu agressor.

A delegada Nathalia Figueiredo revelou que o pedreiro já era apontado como autor de um crime semelhante em Castelo do Piauí, onde agrediu violentamente outra vítima antes de cometer o estupro. Durante o interrogatório, o suspeito negou o crime, demonstrando frieza e falta de remorso em relação aos atos praticados.

Embora a vítima tenha relatado tatuagens na região da lombar do agressor, Domingo, na verdade, possui tatuagens nos braços.

A comerciária ficou com cicatrizes no rosto devido às queimaduras e precisou passar por um tratamento respiratório devido à inalação de fumaça durante o incêndio provocado pelo criminoso.

A prisão temporária de Domingo visa garantir o andamento das investigações, com um prazo de 30 dias para conclusão do inquérito.

A polícia trabalha para reunir provas e colher depoimentos que possam levar à elucidação do crime e à punição do agressor, considerado de extrema periculosidade pela delegada Nathalia Figueiredo.

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