PF prende grupo criminoso suspeito de falsificar 150 diplomas falsos no MA, PI e TO

150 diplomas de cursos de ensino superior foram falsificados pelo grupo criminoso que emitia os documentos por meio de faculdades sem credenciamento.

A Polícia Federal cumpriu, 16 mandados de busca e apreensão em cidades do Maranhão, Piauí e Tocantins, com a finalidade de combater um grupo criminoso que atuava na emissão de diplomas falsos e oferta de cursos em faculdades sem credenciamento no Ministério da Educação (MEC). Cerca de 150 diplomas de cursos de ensino superior foram falsificados pelo os suspeitos, segundo informação divulga nesta quarta-feira (21) pela Polícia Federal.

Os mandados foram cumpridos nas cidades nas cidades de Teresina (PI) e Porto Nacional (TO). Além disso, a operação também realizou buscas nas cidades maranhenses de Buriticupu, Santa Inês e Imperatriz. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. De acordo com as informações da Polícia, por se tratar de uma investigação em andamento, os locais da operação e os nomes dos alvos não serão divulgados.

O esquema

A Operação Mandacius investiga envolvidos que ofertavam cursos de nível superior em áreas como Serviço Social, Administração, Pedagogia e Letras, de forma irregular. Os envolvidos assumiam identidades falsas e alegavam ter convênio e parcerias com instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC.

De acordo com a Polícia Federal, além do crime de falsificação de documentos, com a emissão de diplomas falsos, o grupo criminoso é investigado por outros crimes, tais como estelionato, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Ao fim do curso, eram emitidos diplomas falsos utilizados que seriam usados depois em requerimentos de registro profissional junto aos conselhos profissionais.

Durante a operação, foram apreendidos veículos e imóveis, além de terem sido feitos bloqueios em contas bancárias dos envolvidos no esquema criminoso. A PF afirmou que vai trabalhar para ressarcir financeiramente as pessoas lesadas no esquema e impedir o enriquecimento dos investigados.

Os envolvidos vão responder por crimes contra o consumidor. Caso sejam condenados, a pena pode chegar a 45 anos de reclusão.

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