Piauí apresenta redução de notificações de dengue, zika e chikungunya em relação a 2022

Segundo a Sesapi, o estado apresentou redução de 82,1% nos casos de dengue, 80,1% nos casos de zika e 69,2% nos casos de chikungunya.

Dados do boletim de arboviroses referente a 23° semana epidemiológica de 2023, apontam que o estado do Piauí apresentou redução no número de notificações de novos casos de dengue, zika vírus, e febre chikungunya em relação ao mesmo período do ano de 2022. O boletim foi emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) na manhã desta segunda-feira(12).

De acordo com o informe, em relação à dengue, o estado apresentou redução de 82,1% em relação às notificações no mesmo período de 2022. Foram registradas 4.880 notificações em 143 municípios durante as 23 semanas epidemiológicas de 2023, enquanto que no ano passado foram notificados 27.271 casos provenientes de 207 cidades. O estado não registrou óbitos por dengue no ano de 2023.

Os números de notificações de casos de zika vírus apresentaram redução de 80,1%. Foram registradas neste ano, 28 notificações em 10 municípios, ao passo que no mesmo período de 2022 foram 141 notificações em 10 municípios. Não houve registro de óbitos por zika em ambos os anos.

As notificações de chikungunya, por sua vez, apresentaram uma redução de 69.2% ao compararmos as 23 semanas epidemiológicas de 2023 e 2022. São 2.637 registros em 2023 contra 9.342 no ano de 2022. Não houve registro de óbitos no ano de 2023.

O boletim epidemiológico da Sesapi apresenta ainda dados atualizados do LIRAa/LIA realizado nos meses de abril e maio deste ano de 2023, que apontam o índice de infestação predial nos municípios piauienses. 215 municípios participaram da pesquisa.

“Os resultados apontam que 117 cidades estão em índice satisfatório da presença dos vetores na cidade, 91 registraram um estado de alerta e 07 municípios que participaram da pesquisa apresentaram risco elevado”, disse o supervisor de entomologia da Sesapi, Ocimar Alencar.

Segundo Leila Santos, superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios, para os municípios que apresentaram situação de risco e alerta na pesquisa, a Sesapi já está mantendo contato para buscar estratégias adequadas de enfrentamento à proliferação de larvas do mosquito vetor.

“Os demais municípios devem seguir com estratégias de enfrentamento e prevenção ao mosquito, para evitar o crescimento de casos”, finalizou a superintendente.

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