Com menos de 80 anos, religiosos brasileiros participarão do conclave que escolherá o próximo líder da Igreja Católica
A sucessão papal é definida por meio do conclave, processo sigiloso que reúne cardeais com menos de 80 anos, conforme estabelecido pela constituição apostólica Universi Dominici Gregis, de 1996. Embora o número máximo recomendado de eleitores seja 120, atualmente há 137 cardeais com direito a voto — entre eles, sete brasileiros.
O cardeal João Braz de Aviz, nascido em Mafra (SC) em 1947, foi proclamado cardeal por Bento XVI em 2012. Participou do conclave de 2013, que elegeu o papa Francisco.
Já Dom Odilo Pedro Scherer, de Cerro Largo (RS), é arcebispo de São Paulo desde 2007. Foi proclamado cardeal em 2007 e figurou entre os possíveis papáveis em 2013.
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Orani João Tempesta, de São José do Rio Pardo (SP), é arcebispo do Rio de Janeiro desde 2009 e acolheu o papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013. Foi nomeado cardeal em 2014.
Leonardo Ulrich Steiner, de Forquilhinha (SC), é arcebispo de Manaus desde 2019 e tornou-se cardeal em 2022.
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Também integram a lista Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador e membro do Conselho de Cardeais desde 2023;
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Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB, proclamado cardeal em 2024;
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília desde 2020, proclamado em 2022.
Com diferentes trajetórias e atuações na Igreja, esses sete cardeais representarão o Brasil na escolha do futuro papa.