Após algumas horas de negociação, foi assinada no início da tarde desta terça-feira(12), a convenção coletiva de trabalho, entre patrões e empregados do transporte público de Teresina. A mediação foi conduzida mais uma vez pela Desembargadora Liana Chaib, na sede do TRT/Teresina.
Os trabalhadores aceitaram salário de R$ 2.000,00 para motoristas, R$ 1.325,00 para fiscais e R$ 1.231,00 para cobradores. R$ 1.325,00
O auxílio-alimentação será de R$ 170 e auxílio-saúde de R$ 60.
Estes dois benefícios que não eram pagos desde 2020.
As empresas interromperam o pagamento alegando que foram afetadas pela queda de demanda de passageiros em razão da pandemia de covid-19.
“A mediação da negociação aconteceu, por meio da Procuradoria Geral do Município (PGM), Secretaria Municipal de Governo (Semgov), com o secretário André Lopes, e Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), com o superintendente major Cláudio Pessoa, que entenderam a pauta de reivindicação dos trabalhadores e buscaram mediar o entendimento com as possibilidades do sindicato patronal”, disse, por meio de nota o procurador-geral de Teresina, Aurélio Lobão.
As negociações tiveram início, ainda pela manhã, na sede da PGM.
A Prefeitura de Teresina ouviu as duas partes envolvidas e buscou o entendimento durante toda a tarde e início da noite.
Com o avanço das negociações, as partes chegaram a um acordo e a proposta foi levada para votação dos trabalhadores na sede do Sintetro, por volta das 20h, ainda de acordo com o poder público.
A proposta foi acolhida e aprovada pela unanimidade dos trabalhadores.
“É o momento de exaltar a importância do papel de mediação que a PMT teve, na pessoa dos três agentes, ressaltar a sensibilidade dos sindicatos envolvidos e reforçar que essa é mais uma etapa na busca de uma retomada da credibilidade e da qualidade do transporte público de Teresina, que é uma bandeira do prefeito Dr. Pessoa”, disse o procurador.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
DIÁRIO DO TRANSPORTE