Delegado geral diz que tio de empresário confessou assassinato de jovens

O delegado geral, Luccy Keiko, concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (26) e falou sobre soltura de um empresário de Teresina, suspeito de participação na morte de Anael Natan Colins Souza da Silva, 17 anos, e Luian Ribeiro de Oliveira, 16 anos, em novembro do ano passado.

O empresário negou participação direta no assassinato dos jovens e relatou que o crime teria sido cometido por seu tio.

“Até ontem nossa única suspeita era o envolvimento do carro do empresário na cena do crime, mas após a prisão e durante o depoimento, ele revelou que recebeu uma ligação de um tio afirmando que os menores estavam na casa do tio”, contou.

O empresário disse ainda para a polícia que ao chegar à residência do tio, encontrou os rapazes imobilizados. Eles teriam sido imobilizados por um tio e filho dele.

“Ele contou ainda que o tio pediu a chave do carro dele alegando que iria resolver o assunto. O empresário deu a chave e em seguida o tio saiu com os garotos e os levou até o local, onde eles foram brutamente assassinados”, declarou Luccy Keiko.

Segundo o delegado geral Luccy Keiko partindo deste depoimento, a polícia conseguiu identificar o nome do tio e do primo do empresário.

Idoso assume a autoria dos assassinatos
O tio do empresário, que não teve a identidade revelada pela polícia, afirmou em depoimento que matou os jovens.

Luccy Keiko afirmou ainda que o tio do empresário alegou que os menores teriam invadido sua residência, que fica ao lado da casa de shows, para onde supostamente os jovens estavam indo.

o delegado geral afirmou que a investigação é complexa, pois o crime foi realizado durante a madrugada e não há testemunhas.

“Agora, o trabalho da polícia é identificar e saber se quem estava na residência no momento em que os jovens foram amarrados, e saber quem estava no momento da execução dos jovens”, finalizou.

O delegado explicou que o idoso e o filho dele não foram presos após o depoimento porque não há flagrante e nem houve tempo para solicitação de mandado de prisão, o que segundo ele, pode ocorrer no decorrer das investigações.

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