Polícia prende pai, mãe e avós de criança desaparecida; bebê morreu queimado

A Polícia do Piauí prendeu na noite desta segunda-feira (21) em Teresina, o pai, a mãe e os avós paternos de Wesley Carvalho Ferreira, criança de 1 anos e 10 meses desaparecida desde o último 29 de dezembro de 2021. O caso só chegou ao conhecimento das autoridades policiais em 9 de fevereiro e passou a ser divulgado na imprensa piauiense por volta do dia 15 deste mês.

Inicialmente o crime foi divulgado como desaparecimento e sequestro da criança, uma vez que a mãe do bebê, Ângela Valéria Ferreiro, teria relatado que Wesley teria sido sequestrado por bandidos armados e encapuzados na Praça da Bandeira, Centro da capital, quando estava ela, o bebê e seu marido.

A partir de então, a Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), deu início às investigações sobre o caso. Diligências foram realizadas no sentido de localizar a criança ou os supostos bandidos.

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Ângela, mãe de Wesley

Na noite desta segunda-feira (21), foram presos Ângela, o pai e os avós de Wesley. Todos se encontram neste momento na Central de Flagrantes, onde prestam depoimentos. As investigações concluíram que a versão do suposto sequestro foi descartada. A criança morreu queimada em uma caeira, local onde se queima madeira para produzir carvão. O corpo da criança ainda não foi localizado. A motivação do crime também não foi divulgada.

Durante as investigações, já foram ouvidos pela Polícia desde vizinhos a familiares, perícia foram realizadas também na residência onde os pais de Wesley moravam na zona rural.

Início do caso

O caso veio à tona quando a tia da criança, Socorro Ferreira, decidiu visitar a irmã Ângela no sentido de levá-la junto com o sobrinho para ver a avó do garoto. Mas, ao chegar ao povoado Santa Teresa, na zona rural do município de Altos, a mulher não encontrou a irmã em casa. Ela havia se mudado para a Vila Uruguai, em Teresina.

Socorro então conseguiu o novo endereço e lá chegando foi que soube que Wesley estava sumido. Ângela contou à irmã a história do sequestro e disse que não prestou queixa na delegacia porque estaria sendo ameaçada pelos supostos sequestradores.

Assim, Socorro tomou iniciativa e formalizou a denúncia, já mais de 40 dias após o sumiço da criança. Com a Polícia Civil investigando o caso, delegados passaram a considerar a possibilidade de homicídio com ocultação de cadáver, o que foi confirmado com as investigações.

Com informações do Repórter Ponto50

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